Devo buscar um aporte para minha empresa?

João Luiz Alves

Antes de responder a esta pergunta,

devemos ter em mente que existem basicamente duas fontes de recursos financeiros para qualquer empresa: capital de terceiros ou próprio.

Pelo primeiro, leia-se sistema financeiro, pois é nele em que os tomadores de empréstimos e financiamentos encontram recursos através de intermediários como os bancos.

E pelo segundo, entenda-se como capital aplicado dos sócios no negócio, ou Capital Social.

Dito isto, um dos grandes desafios de qualquer empresa, seja ela pequena ou grande, é como financiar o crescimento do próprio negócio.

Seja para a construção de uma nova planta industrial, expansão do time comercial, investimento em P&D para um novo produto, incremento no capital de giro, etc., ou mesmo todos esses itens comitantemente.

Hoje, apesar de existirem linhas de financiamento subsidiadas que garantem a execução principalmente de projetos relacionados a obras e equipamentos, raramente se encontram linhas disponíveis a taxas convidativas para outros dispêndios operacionais tão necessários quanto os investimentos físicos para bancar o crescimento.

Nesse contexto, fontes de recursos que têm crescido muito nos últimos anos, disponíveis para grandes empresas e startups, são os fundos de investimento em participação privada (private equity/venture capital) e family offices.

Recursos de grandes investidores ou famílias que são aportados sob forma de capital social em empresas com grande perspectiva de crescimento.

Diferentemente das linhas tradicionais de crédito oferecidas pelo sistema bancário, nesta modalidade temos a figura do investidor que fará parte do quadro societário da empresa e, portanto, dividirá os riscos e decisões do negócio apostando nele em troca de uma remuneração via dividendos e/ou uma opção futura de venda de sua participação.

“Devo buscar um aporte para minha empresa mesmo durante a crise do Covid-19?”

Em tese, toda empresa deveria sempre buscar crescer e inovar como maneira de sobreviver dentro e fora de qualquer crise. No entanto, nem sempre o caixa permite, ou os bancos estão de portas abertas, ou os atuais sócios possuem recursos extras para mais aportes.

Nesse momento, a figura de um investidor disposto a bancar uma tese de expansão junto à empresa através de um aporte, ou melhor, uma compra de participação na empresa, pode ser a diferença entre o fracasso e o sucesso de um negócio.

Cabe ressaltar ainda que mesmo empresas com caixa sólido e já em pleno crescimento também deveriam atentar-se ao assunto uma vez que fundos de private equity, venture capital ou familly offices têm muito mais a oferecer do que apenas dinheiro.

Em pesquisa recente conduzida pela Endeavor, Insper e Ártica com empresários que já foram sócios de fundos como esses, procurou-se entender a principal contribuição da parceria para a empresa.

Profissionalização da gestão e processos foi o item mais relevante escolhido por 42% dos empresários, seguido de melhoria na governança (16%), atração de talentos (10%), acesso a outras fontes de financiamento (6%), visão estratégica (6%) e condução do IPO (6%), entre outros.

Evidenciando, assim, que o valor dessas parcerias vai muito além do aspecto financeiro. Não é à toa que o aporte de um fundo de private equity também é conhecido como smart money (dinheiro inteligente), pois eleva a empresa investida a altos patamares de profissionalização, sendo um verdadeiro selo de qualidade para o negócio.

E existimos para te auxiliar nesta decisão.

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João Luiz Alves Sócio Magma

Sobre o Autor

Graduado em negócios e finanças pela FEARP-USP, com dupla habilitação em contabilidade e economia, João se especializou através de instituições como Duke, Yale, Bocconi e British Columbia.

Por meio de seu perfil analítico, sempre busca traduzir o lado técnico do M&A rumo à viabilização do melhor negócio para cada cliente.